Com um profundo espírito de discernimento e compromisso, foi concluído o Encontro do Serviço Jesuíta Pan-Amazônico (SJPAM), realizado de 30 de novembro a 2 de dezembro em Manaus (Brasil). Durante três dias, representantes das obras, redes, articulações e presenças da Companhia de Jesus na Pan-Amazônia refletiram juntos sobre os desafios, dores e esperanças deste território vital para o planeta.

O encontro contou com a presença de religiosas, religiosos, leigos, leigas e jesuítas dos países que integram a região e outras províncias: Bolívia, Brasil, Canadá, Caribe, Colômbia, Equador, Espanha, Peru e Venezuela. Um espaço fraterno para olhar a realidade pan-amazônica, reconhecer as iniciativas em curso e fortalecer a missão comum.

A CEAMA foi representada pela Irmã Marbelis Monroy, coordenadora da Rede de Educação Intercultural Bilíngue Amazônica (REIBA) e membro da Secretaria Executiva, e por Mauricio López, vice-presidente da CEAMA e diretor e fundador do Programa Universitário Amazônico (PUAM). Ambos contribuíram com sua visão sinodal e sua experiência no processo da Igreja com rosto amazônico, destacando a importância de unir forças entre redes, congregações e comunidades para responder aos clamores dos povos e da Casa Comum.

Entre os temas centrais estavam:

• A escuta dos diferentes serviços e obras do SJPAM e sua presença territorial.
• A articulação com outras redes eclesiais como CEAMA, PUAM, REIBA e REPAM.
• A reflexão e construção conjunta do Plano Apostólico, buscando caminhos para fazer juntos o que sozinhos não é possível.
• O discernimento sobre as estruturas, a governança e os próximos passos da missão jesuíta na Pan-Amazônia.

O encontro também incluiu momentos de oração, conversa espiritual, feira de redes e celebrações, o que permitiu aprofundar a comunhão e renovar o sentido de corpo apostólico.

No final do processo, os participantes reafirmaram o chamado para continuar a missão de Cristo na Pan-Amazônia, fortalecendo a presença da Companhia de Jesus em diálogo permanente com as comunidades indígenas, ribeirinhas e urbanas; promovendo a justiça socioambiental; e alimentando a esperança em meio a um território marcado pela resistência e pela vida que brota.

A CEAMA celebra este espaço de comunhão e renovação e reafirma sua disposição de continuar caminhando junto com as redes eclesiais e as comunidades amazônicas, na construção de um futuro mais justo, fraterno e sustentável para toda a região.