“A esperança nunca decepciona, porque Deus nos deu o Espírito Santo e derramou seu amor em nossos corações” (Rm 5,5). Com esta citação bíblica como inspiração, o Comissão para a Preparação do Plano Apostólico Sinodal da CEAMA (PAS) realizou sua primeira reunião na segunda-feira, 19 de maio de 2026, em formato virtual.

Esta reunião marca o início formal da fase de elaboração e discernimento do Primeiro Plano Apostólico Sinodal da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA), um processo que busca realizar, por meio da escuta do Povo de Deus, uma pastoral profundamente sinodal, profética e enraizada nos clamores da Amazônia.

Uma equipe diversificada a serviço do discernimento

A comissão é composta por dez pessoas de diferentes vocações, países e carismas, representando a riqueza e a diversidade da Igreja na região:

Em sua recepção, a CEAMA agradeceu aos membros pela aceitação deste serviço eclesial, destacando o valor do discernimento compartilhado e o chamado do Espírito que os convoca.


O que é o Plano Sinodal Apostólico (PAS) da CEAMA?

O PAS não é apenas um roteiro pastoral, mas a expressão de uma verdadeira itinerário sinodal que articula comunhão, participação e missão. Procura encarnar uma conversão pastoral, ecológica e sinodal, na fidelidade à Louvado seja você,Querida Amazon, e ao caminho global do Sínodo sobre a Sinodalidade.

Este Plano será fruto do sensus fidei do Povo de Deus na Amazônia e de um processo coletivo que reconhece as vozes dos povos indígenas, mulheres, jovens, leigos, religiosos e religiosas e bispos.


Três pilares para uma pastoral sinodal amazônica

A Comissão concordou em avançar com uma lógica sinodal e territorial, baseada em três pilares fundamentais:


Rumo à Assembleia Geral da CEAMA

O processo culminará na VI Assembleia Geral da CEAMA, a ser realizada a partir de 18 a 21 de março de 2026. Antes dessa data, serão realizados:

A CEAMA salienta que este reagendamento está em consonância com a Jubileu da Esperança 2025, permite uma melhor articulação com a fase de implementação do Sínodo da Sinodalidade (2025–2028) e reforça a preparação para um Plano mais maduro, participativo e transformador.

Este Plano será o fruto coletivo de uma Igreja em saída, caminhando com o povo e atenta aos sinais dos tempos. Confiamos que o Espírito continuará a nos guiar neste processo de discernimento e missão na Amazônia.