No contexto do Dia Internacional dos Povos Indígenas do Mundo, a voz de Patricia Gualinga, líder kichwa de Sarayaku e vice-presidente da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA), ressoa com força e verdade. Reconhecida internacionalmente por sua incansável defesa da Amazônia e dos direitos dos povos indígenas, Patricia nos lembra que sua luta não é só dela ou exclusiva das comunidades indígenas: é a luta de toda a humanidade pela vida no planeta.

“Os povos indígenas estão sempre defendendo a terra, a natureza, tentando criar um mundo melhor, contribuindo com nossos conhecimentos ancestrais para que um mundo equilibrado possa existir, com amor à natureza, à terra e empatia pelo próximo”, afirma com convicção.

Para Gualinga, o momento atual exige mudanças profundas: quebrar paradigmas, ser coerentes com nossas vidas e nosso futuro e nos comprometermos com a unidade. “É hora de sermos empáticos, solidários e de todos os povos se unirem para continuar avançando e contribuindo com a sua parte neste contexto caótico e crítico que vivemos.”

O apelo deles é claro e urgente: a sobrevivência da Amazônia e o equilíbrio do planeta não podem depender apenas dos povos indígenas. É necessário que toda a humanidade se junte a essa causa, para que ela se torne uma responsabilidade global.

Do CEAMA, Patricia promove um compromisso que transcende fronteiras: tecer redes de solidariedade, caminhar juntos e agir agora para que as futuras gerações herdem um planeta vivo, justo e em paz.