CEAMA se reúne com a Secretaria Geral do Sínodo

Em um ambiente de fraternidade eclesial e profunda comunhão, uma delegação da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA) se reuniu com o cardeal Mario Grech, secretário geral do Sínodo, e o padre Giacomo Costa, SJ, para dialogar sobre os avanços, desafios e esperanças do caminho sinodal no território amazônico.

Durante o encontro, os representantes da CEAMA — entre eles o Cardeal Pedro Barreto, Mauricio López, Mons. Zenildo Lima, a Irmã Laura Vicuña e Patricia Gualinga — expressaram a riqueza e a vitalidade do processo sinodal que se vive nas Igrejas locais da Amazônia. Eles destacaram que o Sínodo para a Amazônia não só deixou marcas profundas nas comunidades, mas continua inspirando novas formas de ser Igreja a partir da escuta, da participação e do discernimento conjunto.

O cardeal Barreto destacou que “nosso maior desafio hoje é fortalecer a relação entre a REPAM e a CEAMA, como expressões complementares de uma mesma missão”.

Por sua vez, Mauricio López lembrou que “percorremos um caminho junto com o Sínodo; agora vivemos um tempo de transição que nos convida a confiar e a continuar caminhando juntos”. A Irmã Laura Vicuña compartilhou que “nos territórios percebe-se uma Igreja viva, onde os conselhos pastorais, os leigos, a vida consagrada e os povos originários estão impulsionando verdadeiros processos sinodais”.

Por sua vez, Patricia Gualinga lembrou que “a Amazônia é um território concreto, um mundo diferente que o Papa Francisco soube ouvir e valorizar”.

Os participantes concordaram com a importância de cuidar da CEAMA como uma novidade eclesiológica e espiritual, fruto do Espírito Santo, que expressa uma forma inédita de articulação entre bispos, vida consagrada, leigos e povos originários. A Secretaria Geral do Sínodo reafirmou sua proximidade e compromisso com este processo, reconhecendo que a experiência amazônica pode iluminar toda a Igreja em seu caminho rumo a uma autêntica sinodalidade.

Ao concluir a reunião, os representantes da CEAMA entregaram um símbolo de comunhão e esperança: uma canoa esculpida em pau-de-sangue, elaborada pela comunidade Inga do Putumayo, no Vale de Sibundoy.